Clebson José Soares.

 

ABIPLAST

 

ABIPLAST: 46 ANOS DE ESTÍMULO À INDÚSTRIA BRASILEIRA DO PLÁSTICO

 

A ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria do Plástico representa o setor no país e está presente desde 1967 atuando para aumentar a competitividade da indústria de transformação de material plástico. Para isso realiza ações que promovem condições favoráveis à indústria, incentivando novas tecnologias, novos processos, a pesquisa de produtos com foco na sustentabilidade e muito mais.

Ao completar 46 anos de atividade em 2013, a ABIPLAST exibe uma série de realizações em prol dos interesses do setor plástico do País. Representando atualmente 11.690 empresas que empregam um total de 348.000 mil pessoas, a Entidade além de incentivar, ao longo das últimas quatro décadas, o uso do plástico nos mais diferentes segmentos, tem exercido ativa participação junto aos órgãos governamentais, de forma a reivindicar medidas que atendam às necessidades do setor.

A Associação possui também grande preocupação com a responsabilidade social e preservação do meio ambiente, razão pela qual participa com outras entidades de programas voltados à gestão de resíduos sólidos, à reciclagem, aos catadores de materiais recicláveis, entre outros. Além dos esforços em prol do desenvolvimento setorial, a Entidade proporciona diversos serviços como:

  • Defesa Comercial e Apoio ao Comércio exterior;
  • Consultoria jurídica e tributária;
  • Análises econômicas e estudos;
  • Câmaras setoriais ;
  • Consultoria em Meio ambiente;
  • Apoio em feiras no Brasil e no exterior;
  • Cursos, palestras, workshop, treinamentos entre outros;
  • Espaços para realização de eventos empresariais;
  • Informes Setoriais;
  • Indicadores para tomada de decisão;
  • Cursos, palestras, workshop, treinamentos entre outros;

Uma Entidade forte e ativa que busca inovação para, assim, atender cada vez mais as demandas de suas associadas e de todo o setor!

PALAVRA DO PRESIDENTE

Em busca da competitividade

A Abiplast representa mais de 11.500 empresas, na quais trabalham cerca de 330 mil brasileiros. O País tem um consumo per capita de plásticos de 30 quilos por habitante/ano, significando 5,38 milhões de toneladas transformadas. Em 2009, faturamos R$ 35,9 bilhões. Por outro lado, importamos US$ 2,1 bilhões em produtos transformados plásticos e o déficit de nossa balança comercial chegou a quase US$ 1 bilhão.

Ademais, embora nossa atividade represente quase 5% dos empregos da indústria nacional de transformação, exportamos menos de 0,9% de todos os produtos transformados no Brasil. Estes dados referentes ao comércio exterior evidenciam a premência de ampliar a competitividade do setor. Este é o nosso objetivo na condução da Abiplast!

Nesse sentido e conforme consenso dos membros da diretoria, os principais pontos a serem desenvolvidos são os seguintes: construção e execução de uma agenda para a modernização de equipamentos do setor; melhoria da gestão; Inovação e investimentos em P&D; normalização; qualificação da força de trabalho; sustentabilidade e imagem do plástico, buscando o reconhecimento da sociedade para a sua importância no dia-a-dia das pessoas, com produtos adequados à preservação do meio ambiente.

Ao lado dos diversos setores da economia, também buscaremos alternativas de políticas públicas que diminuam o custo Brasil, com menor ônus de capital, menos impostos nos setores produtivos, câmbio em níveis adequados e solução das grandes ineficiências existentes em nossa economia.

Buscaremos, ainda, incrementar a representatividade da Abiplast perante a sociedade, formadores de opinião, governo e imprensa. Queremos que a entidade seja a grande fonte de informações sobre os números e as projeções do setor e tenha influência sobre a definição de políticas públicas que estejam diretamente ligadas à indústria do plástico.

Com certeza, quando mais representativos, mais teremos condições de vencer os desafios. Assim, espero que as empresas do setor associem-se à Abiplast, estejam presentes, sugiram, atuem, participem, critiquem e cobrem efetividade nas ações. De nossos clientes, esperamos que nos desafiem e nos cobrem, mas que reconheçam o valor dos nossos produtos e paguem um preço justo por eles.

Da Petrobras, única fornecedora da matéria-prima básica, queremos o reconhecimento de que as suas referências de preços já não representam a realidade de quem é autossuficiente em petróleo e será um grande exportador dessa commodity. Só de janeiro a abril de 2010, as exportações de petróleo e derivados tiveram o impressionante crescimento de 148,6% em relação ao ano anterior.

Várias cadeias produtivas, como a de alimentos, automóveis, eletroeletrônico, têxteis, construção civil, higiene e limpeza e brinquedos, dentre outras, dependem do plástico para que sejam competitivas. Temos um potencial enorme para aumentar a demanda de nossos produtos no Brasil, que poderá ou não ser atendida pela produção local, a depender da urgente mudança da política de estabelecimentos de preços de matérias-primas. É preciso refletir sobre essa questão, pois temos assistido com frequência a vários segmentos industriais serem dizimados pela importação de produtos acabados.

A nossa balança comercial já é muito deficitária, podendo agravar-se muito se não mudarmos essas referências. Estados Unidos, Europa e Japão já não são mais competitivos nesse setor. Hoje, os modelos de sucesso estão na Ásia, Oriente Médio e Leste Europeu. Exportar resinas que poderiam ser transformadas aqui certamente não será uma boa alternativa.

A Petrobras, à sua conveniência em determinados momentos, é a empresa dos brasileiros, mas cobra por seus produtos como a mais agressiva companhia do mercado. Vamos agregar valor aos derivados de petróleo com margens justas para toda a cadeia produtiva e gerar empregos no Brasil. Afinal, onde está a vantagem de ser autossuficiente?

Dos fabricantes de resinas termoplásticas, esperamos que, ao compararmos os preços com os nossos concorrentes internacionais, não tenhamos diferenças tão representativas como as existentes hoje. É preciso executar com urgência uma agenda de modernização, inserção internacional, sustentabilidade e isonomia do IPI, com preços adequados de resinas, que nos deem condições de competir em vantagem com os nossos concorrentes internacionais.

O cumprimento de todas essas missões exigirá empenho dos diretores, que, apesar da gestão de suas empresas, precisam dedicar uma parcela de tempo ao trabalho voltado ao bem comum de nosso setor. Consciente dos desafios e dificuldades, estou colocando a serviço dessa causa e da Abiplast quase trinta anos de experiência no setor, muita disposição, coragem e vontade de exercer o mandato outorgado pela confiança dos associados!

José Ricardo Roriz Coelho

Presidente

MEIO AMBIENTE

A preservação do meio ambiente é um dos temas mais trabalhados pela Abiplast, ao longo de seus 45 anos, uma vez que influencia diretamente na vida de seus associados - empresas e empregados - e de seus consumidores. Dessa maneira, a entidade promove, juntamente com outras instituições, diversos programas voltados à gestão de resíduos sólidos, à reciclagem, entre outros e, também, apoia a utilização de novas tecnologias para o desenvolvimento de materiais biodegradáveis e menos poluentes. Nesta seção, são abordadas as notícias atualizadas sobre assuntos relacionados ao meio ambiente e que podem influenciar os negócios dos associados.

OS PLÁSTICOS

Plástico, tem seu nome originário do grego "plastikos" que significa - capaz de ser moldado, é um material de origem natural ou sintética, obtido a partir dos derivados de petróleo ou de fontes renováveis como a cana-de-açúcar ou o milho.

Os plásticos fazem parte da família dos polímeros que são formados por macromoléculas caracterizadas pela repetição múltipla de uma ou mais unidades químicas simples, os monômeros, sendo unidas entre si por reações químicas chamadas de reações de polimerização, como nos exemplos abaixo:

Estes materiais são divididos em duas grandes categorias, os termoplásticos e os termofixos. Os termoplásticos são aqueles que podem ser moldados várias vezes por ação de temperatura e pressão, por isso são recicláveis, já os termofixos sofrem reações químicas em sua moldagem as quais impedem uma nova fusão, portanto não são recicláveis.

Os materiais plásticos vêm sendo utilizados há muitos anos em substituição a diversos tipos de materiais como o aço, o vidro e a madeira devido às suas características de baixo peso, baixo custo, elevadas resistências mecânica e química, facilidade de aditivação e ainda por serem 100% recicláveis.

Os tipos de plásticos mais consumidos atualmente são os Polietilenos (PE), Polipropilenos (PP), Poliestirenos (PS), Policloretos de vinila (PVC) e os Poliésteres (PET), sendo chamados de commodities devido à grande produção e aplicação destes materiais.

Outros tipos de materiais plásticos são produzidos em menor escala devido ao seu alto custo e aplicações específicas e são chamados de plásticos de engenharia ou especialidades, são eles as Poliamidas (PA), os Policarbonatos (PC), os Poliuretanos, (PU, TPU, PUR), os Fluoropolímeros (PTFE), dentre outros.

As propriedades destes materiais dependem do tamanho, da composição, da estrutura química dentre outros fatores e estas propriedades se relacionam diretamente com suas aplicações, sendo assim, por exemplo, se um material possui resistência química, ele poderá ser utilizado em ambientes onde há exposição constante a algum produto químico ou semelhante, como é o caso do PE utilizado em embalagens para produtos químicos, produtos de limpeza como água sanitária, álcool etc, sem que seja atacado. Outro exemplo pode ser o PC que possui excelente resistência ao impacto e é um material transparente, sendo assim, é utilizado em escudos da polícia, lentes para óculos, telhas, faróis de veículos automotores, etc.

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Fonte: https://www.abiplast.org.br/

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Clebson José Soares.

  

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